terça-feira, 30 de setembro de 2008
E por falar em surpresas
E não é que hoje de manhã encontrei uma pessoa que não via há uns 15 anos? E o mais impressionante de tudo é mesmo que foi ela que me reconheceu... Diz que não mudei nada (leia-se: não mudei nada desde os 4 anos)... Devo preocupar-me?
Transportes públicos
Há várias coisas que me levam a optar por normalmente deixar o carro a descansar na garagem quando vou para a faculdade. Para começar, tenho o metro a sair à porta da faculdade. Depois, posso ir quase a dormir até lá (o que dá muito jeito uma vez que entro sempre cedo) e evito o pára-arranca característico da autoestrada em hora crítica. Além disso encontro SEMPRE alguém conhecido no caminho. E o melhor de tudo é que qualquer que seja a viagem acabo por trazer sempre uma história para contar. Assiste-se a cada cena nos transportes! É o senhor que me vem chorar no ombro porque a filha lhe bate e o filho não o deixa ver a neta, é a rapariga que desata a dizer palavras daquelas mesmo feias só porque um senhora lhe pede para tirar os pés do banco da frente, é a velhota que eu nunca vi na vida e que como se me conhecesse desde sempre me começa a contar os problemas com os filhos e como tem uns netos lindos… E ainda há quem diga que consegue estudar no comboio!
sábado, 27 de setembro de 2008
Casino Night
Ontem foi a minha noite de estreia no Casino. Ganhámos 2 euros nas slots, o que fez de nós um dos poucos grupos de pessoas que sairam de lá a ganhar qualquer coisita. Podíamos ter ganho bastante mais se tivessemos sabido parar na altura certa (ou seja, ao fim de 3 ou 4 jogadas), mas apesar disso para uma estreia estivemos as 3 à altura.
Diz que ao nosso lado se perderam 15 euritos hihihi
Tem de se combinar uma noite para recuparar, certo?
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
Faz pontaria à lua para aterrares nas estrelas
Ontem depois de almoço falava-se sobre futuros profissionais.
Jo (a outra): Então M. conta lá, o que é que queres seguir daqui a uns anos...
M.: Engenharia Aerospacial.
Jo (a outra): O quê??? Isso é para ir trabalhar para a NASA não?
M.: Pois, esse era o objectivo... mas provavelmente fico noutra empresa aqui na europa. Há uma em Espanha, uma em Itália...
Jo (a outra): Faz pontaria à lua para aterrares nas estrelas!
Não vou discutir se esta frase faz ou não sentido (porque a lua é muito mais perto do que as estrelas e é mais fácil de lá chegar, etc etc etc...). De qualquer forma, a frase ficou. E fez todo o sentido na altura. Se formos a ver bem, na maior parte das vezes acabamos por ficar a meio caminho nos objectivos que traçamos. Quantas pessoas fazem projectos de entrar no curso X e, porque trabalharam apenas para ter a média minima, acabam por não a conseguir e por irem parar ao curso Y? Quantas pessoas fazem planos para ter não sei quantos filhos e quando acham que chegou a altura perfeita já acham que afinal já só têm idade para ter um ou dois? Quantas pessoas fazem planos para chegarem ao fim de ano ainda com dinheiro para passar um fim de ano no Brasil e quando chega a altura percebem que o mais longe onde conseguem ir passar o ano é mesmo na casa do vizinho?
E se quisermos mesmo chegar à lua? Meus amigos, há que fazer pontaria a Plutão!
Jo (a outra): Então M. conta lá, o que é que queres seguir daqui a uns anos...
M.: Engenharia Aerospacial.
Jo (a outra): O quê??? Isso é para ir trabalhar para a NASA não?
M.: Pois, esse era o objectivo... mas provavelmente fico noutra empresa aqui na europa. Há uma em Espanha, uma em Itália...
Jo (a outra): Faz pontaria à lua para aterrares nas estrelas!
Não vou discutir se esta frase faz ou não sentido (porque a lua é muito mais perto do que as estrelas e é mais fácil de lá chegar, etc etc etc...). De qualquer forma, a frase ficou. E fez todo o sentido na altura. Se formos a ver bem, na maior parte das vezes acabamos por ficar a meio caminho nos objectivos que traçamos. Quantas pessoas fazem projectos de entrar no curso X e, porque trabalharam apenas para ter a média minima, acabam por não a conseguir e por irem parar ao curso Y? Quantas pessoas fazem planos para ter não sei quantos filhos e quando acham que chegou a altura perfeita já acham que afinal já só têm idade para ter um ou dois? Quantas pessoas fazem planos para chegarem ao fim de ano ainda com dinheiro para passar um fim de ano no Brasil e quando chega a altura percebem que o mais longe onde conseguem ir passar o ano é mesmo na casa do vizinho?
E se quisermos mesmo chegar à lua? Meus amigos, há que fazer pontaria a Plutão!
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Praxe em Medicina quer angariar dadores de medula óssea
"Se tudo correr bem, dia 1 de Outubro à tarde, os alunos do primeiro ano da Faculdade de Medicina de Lisboa vão andar pelo Rossio a angariar dadores de medula óssea. É a praxe aos caloiros, que os alunos do 6º ano fazem questão de promover e gostariam de ver repetida por outras faculdades.A actividade está a ser programada para que nada falhe e os caloiros vão ter previamente uma aula para compreenderem o que é a leucemia, a importância de haver dadores e como é que se faz a abordagem. No Rossio, vai haver uma tenda para que se possa fazer imediatamente o teste de sangue e não se percam pessoas no procedimento que vai desde o “sim, quero ser dador” até à finalização.“A ideia já vem de trás, a partir do segundo ano sempre pensámos que seria útil fazer uma praxe que fosse mais do que uma recepção ao caloiro e tivesse um carácter cívico e social. Presumo que [angariar dadores de medula] seja do agrado de todos”, disse ao PÚBLICO Diogo Martins, estudante do 6.º ano da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa. O finalista faz parte do grupo de alunos que está a organizar a praxe. Este é o primeiro ano que se implementa uma actividade com este cariz. Não se prevê atingir qualquer número de dadores, "mas o que vier vem por bem", até porque parte do objectivo é "promover o civismo e a solidariedade", que são aspectos importantes para quem vai praticar medicina. A ideia foi “extremamente bem aceite por todos os órgãos, eu sei que as associações de estudantes têm actividades sociais parecidas, mas nunca ninguém se lembrou de as integrar na praxe”, explica o finalista.Contudo, os alunos que chegam pela primeira vez à Faculdade vão continuar a viver todas as actividades tradicionais. “Vai haver pinturas, cânticos, jantares, pedipapers por Lisboa”, diz Diogo Martins, que vê na praxe uma óptima forma de integrar os alunos e apresentar a cidade a quem vem de fora. Esta angariação de medula também é uma tentativa de mudança de mentalidade para quem olha para as praxes como uma forma de humilhar. Diogo Martins ficaria feliz se “a mensagem fosse bem recebida pelas outras faculdades e se tornasse num hábito”. (...)"
Público.pt
Assim sendo, aqui fica o convite. Dia 1 é favor passar pelo Rossio!
Depois de ter a dita aula sobre leucemia e todo o processo de doação de medula dou mais informações aqui.
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Breakaway (ou a música do meu pós-aniversário)
I'll spread my wings and I'll learn how to fly
I'll do what it takes til' I touch the sky
And I'll make a wish
Take a chance
Make a change
And breakaway
Out of the darkness and into the sun
But I won't forget all the ones that I love
I'll take a risk
Take a chance
Make a change
And breakaway
E no final dezenas de pessoas a cantar os parabéns para mim. Podia ser melhor?
I'll do what it takes til' I touch the sky
And I'll make a wish
Take a chance
Make a change
And breakaway
Out of the darkness and into the sun
But I won't forget all the ones that I love
I'll take a risk
Take a chance
Make a change
And breakaway
E no final dezenas de pessoas a cantar os parabéns para mim. Podia ser melhor?
Aviso de segurança pública
A todos os que têm amor aos seus carrinhos, o melhor é mesmo não sairem à rua hoje.
Especialmente entre as 16 e as 17... é que vai ser lançada mais uma aprendiz na condução e só deus sabe no que pode dar...
Depois não digam que não avisei:P
Especialmente entre as 16 e as 17... é que vai ser lançada mais uma aprendiz na condução e só deus sabe no que pode dar...
Depois não digam que não avisei:P
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Mr Parking
Vinha eu a sair do shopping quando me deparo com a seguinte cena: junto ao balcão do Mr. Parking um homem gritava com toda a força que tinha com o empregado. Pensei que tivesse acontecido alguma coisa de grave, que lhe tivessem batido no carro, riscado uma porta, partido um farol... sei lá, qualquer coisa de relevante. Contudo (eu bem que tentei não ficar a ouvir a conversa, mas ouvia-se do outro lado do parque de estacionamento) o grande problema do senhor era deixar a chave do seu porche com o empregado.
"Acha que eu vou deixar-lhe as chaves DE UM PORCHE?" perguntava ele com um ar superior e altamente indignado.
Eu já estava a ver que aquilo ia dar pancada no final. O homem lá do alto do seu metro e sessenta refilava com o empregado e dizia-lhe que ele ainda lhe podia levar o carro ou assaltá-lo ou qualquer coisa do género. O empregado, no seu metro e noventa, altamente musculado ia perdendo a paciencia (e meio shopping a assistir à cena).
Infelizmente para os espectadores que já pediam uma réplica do Rambo apareceu o segurança que explicou ao senhor que sem deixar as chaves não podia deixar o carro lá estacionado (coisa que o empregado do Mr Parking já tinha explicado 400 vezes e ele não tinha percebido). Mas pronto, como é diferente discutir com o empregado do Mr Parking ou com um segurança (mesmo quando o empregado tem um corpo hipermusculado com um metro e noventa) o homem lá deixou de fazer fitas e foi arrumar o seu porche noutro lugar para ficar com as suas chavezinhas na mão.
"Acha que eu vou deixar-lhe as chaves DE UM PORCHE?" perguntava ele com um ar superior e altamente indignado.
Eu já estava a ver que aquilo ia dar pancada no final. O homem lá do alto do seu metro e sessenta refilava com o empregado e dizia-lhe que ele ainda lhe podia levar o carro ou assaltá-lo ou qualquer coisa do género. O empregado, no seu metro e noventa, altamente musculado ia perdendo a paciencia (e meio shopping a assistir à cena).
Infelizmente para os espectadores que já pediam uma réplica do Rambo apareceu o segurança que explicou ao senhor que sem deixar as chaves não podia deixar o carro lá estacionado (coisa que o empregado do Mr Parking já tinha explicado 400 vezes e ele não tinha percebido). Mas pronto, como é diferente discutir com o empregado do Mr Parking ou com um segurança (mesmo quando o empregado tem um corpo hipermusculado com um metro e noventa) o homem lá deixou de fazer fitas e foi arrumar o seu porche noutro lugar para ficar com as suas chavezinhas na mão.
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
Faculdade
Ontem foi dia de matrículas. Levantar bem cedinho para ir a correr para a faculdade e apanhar uma das primeiras senhas. Tenho a dizer que foi FENOMENAL!!! A faculdade é excelente, o edifício onde vamos ter as aulas é novo, pelos corredores há aquele cheirinho a éter que eu adoro e médicos, alunos e pacientes cruzam-se a toda a hora. Fui toda pintadinha pelos nossos doutores que foram super simpáticos, pintaram-me as unhas de rosa shock e amarelo com purpurinas até aos pulsos e encheram-me a cara de baton vermelho. Quer os mais velhos quer os caloiros eram 5 estrelas. É uma faculdade de gente bonita (excepção de um ou outro que viu o sol pela primeira vez nos últimos 3 anos no dia das matrículas), daquela que como diz a S. "tem ar de cheirar bem do pescoço"!
Encontrei algumas pessoas conhecidas que nem me lembrava que andavam por lá e que se ofereceram logo para me emprestar apontamentos, resumos, testes, tudo o que precisasse.
Vão ser uns loooooooongos anos naquela faculdade, mas além de irem dar muitíssimo trabalho quer-me parecer que vão ser uns loooooongos anos no paraíso.
Encontrei algumas pessoas conhecidas que nem me lembrava que andavam por lá e que se ofereceram logo para me emprestar apontamentos, resumos, testes, tudo o que precisasse.
Vão ser uns loooooooongos anos naquela faculdade, mas além de irem dar muitíssimo trabalho quer-me parecer que vão ser uns loooooongos anos no paraíso.
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Deste f-d-s fica...
O saltitão azul que me fez saltar do sofá e quase deixar cair o computador, as mensagens com informações altamente confidenciais (lol), as mensagens de parabéns que quando passei para papel (sim, porque eu guardo as mensagens de telemóvel mais importantes em folhinhas A4) encheram mais do que uma folha, os telefonemas até às tantas da manhã (porque poucos foram os felizardos que eu deixei dormir) , os nervos (os meus, os da família, os dos amigos e os dos conhecidos que eu consegui stressar), os telefonemas que continuei a receber (e a fazer) no dia seguinte e que ainda hoje estou a receber, e acima de tudo, a FELICIDADE de não só ter entrado no curso onde queria mas ainda no sítio onde queria.
Um grande obrigada a todos os que estiveram sempre ao meu lado, que aturaram os meus momentos de neura este ano e com quem estive (ainda que na maior parte dos casos virtualmente) neste f-d-s a partilhar um dos melhores momentos da minha vida!
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
Em uma semana...
Dedicação de principiante
Quando se vai a uma entrevista de emprego leva-se a melhor roupa, os melhores sapatos, o melhor perfume, o melhor penteado... normalmente escolhem-se as melhores palavras e levam-se as melhores recomendações. Quando se começa a trabalhar dá-se o máximo. Fazem-se horas extra, os prazos nunca chegam ao limite e regra geral todos estão satisfeitos com o nosso trabalho. No entanto, ao fim de algum tempo as preocupações diminuem-se. Os prazos deixam de ser cumpridos, a apresentação deixa de ser tão cuidada e todas as recomendações que se tinham trazido começam a soar a coisa que o antigo patrão escreveu só para se ver livre mais depressa da pessoa em questão.
Na escola também era assim. No principio todos tinham cadernos organizadinhos, com canetas de várias cores... os sumários muito limpinhos... Número da lição à esquerda, data à direita e um pouco mais abaixo no centro aparecia um sumário com letra redondinha e cuidada. A mochila era preparada de véspera e todos os dias se verificava se no estojo não faltava nada. Claro que nos últimos dias de aulas já nada disso acontecia. Os cadernos já tinham folhas rasgadas e dos sumários já havia poucos vestígios. (Tantas vezes foram substituidos por desenhos)... As canetas de cor tinham sido reduzidas a metade. Algumas tinham-se acabado, outras tinham-se perdido... A mochila já nem sempre tinha todos os livros que devia ter e muitas vezes tinha uns quantos que já não eram precisos (era o que dava não desfazer a mochila de um dia para o outro).
A questão é: até que ponto se estende esta "dedicação de principiante"?
Sempre ouvi dizer que o primeiro ano de namoro é a "lua de mel". Será que encaramos o namoro da mesma forma que a escola ou um emprego? Será que no princípio apenas apresentamos uma falsa dedicação que mais cedo ou mais tarde acaba por cair como uma máscara? No fundo, a grande questão é: se já sabemos que mais cedo ou mais tarde a máscara vai cair, porque é que ainda há quem se dê ao trabalho de a pôr?
Na escola também era assim. No principio todos tinham cadernos organizadinhos, com canetas de várias cores... os sumários muito limpinhos... Número da lição à esquerda, data à direita e um pouco mais abaixo no centro aparecia um sumário com letra redondinha e cuidada. A mochila era preparada de véspera e todos os dias se verificava se no estojo não faltava nada. Claro que nos últimos dias de aulas já nada disso acontecia. Os cadernos já tinham folhas rasgadas e dos sumários já havia poucos vestígios. (Tantas vezes foram substituidos por desenhos)... As canetas de cor tinham sido reduzidas a metade. Algumas tinham-se acabado, outras tinham-se perdido... A mochila já nem sempre tinha todos os livros que devia ter e muitas vezes tinha uns quantos que já não eram precisos (era o que dava não desfazer a mochila de um dia para o outro).
A questão é: até que ponto se estende esta "dedicação de principiante"?
Sempre ouvi dizer que o primeiro ano de namoro é a "lua de mel". Será que encaramos o namoro da mesma forma que a escola ou um emprego? Será que no princípio apenas apresentamos uma falsa dedicação que mais cedo ou mais tarde acaba por cair como uma máscara? No fundo, a grande questão é: se já sabemos que mais cedo ou mais tarde a máscara vai cair, porque é que ainda há quem se dê ao trabalho de a pôr?
sábado, 6 de setembro de 2008
The winner takes it all (ou um dia numa musica)
I dont wanna talk
About the things we've gone through
Though it's hurting me
Now its history
I've played all my cards
And thats what you've done too
Nothing more to say
No more ace to play
The winner takes it all
The loser standing small
Beside the victory
That's her destiny
I was in your arms
Thinking I belonged there
I figured it made sense
Building me a fence
Building me a home
Thinking Id be strong there
But I was a fool
Playing by the rules
The gods may throw a dice
Their minds as cold as ice
And someone way down here
Loses someone dear
The winner takes it all
The loser has to fall
It's simple and it's plain
Why should I complain.
But tell me does she kiss
Like I used to kiss you?
Does it feel the same
When she calls your name?
Somewhere deep inside
You must know I miss you
But what can I say
Rules must be obeyed
The judges will decide
The likes of me abide
Spectators of the show
Always staying low
The game is on again
A lover or a friend
A big thing or a small
The winner takes it all
I don't wanna talk
If it makes you feel sad
And I understand
You've come to shake my hand
I apologize
If it makes you feel bad
Seeing me so tense
No self-confidence
But you see
The winner takes it all
The winner takes it all...
Subscrever:
Mensagens (Atom)