quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Dos exames

Oftalmologia já está despachada e com uma nota da qual me posso orgulhar e até babar um bocadinho (ao fim de 4 anos eu sabia que estas notas haviam de chegar).
Venha a cirurgia!!!

domingo, 15 de janeiro de 2012

Relatórios das aulas

Jo a fazer o relatório de uma aula exactamente igual a uma que já tinha tido antes, dada por um professor X para ser avaliado por um professor Y:
"A primeira parte da aula foi uma exposição teórica sobre (coisas) muito semelhante a uma aula também sobre (coisas) que já nos tinha sido leccionada no 1º ano. Acabou por isso por ser um pouco repetitiva face à matéria que já tínhamos dado anteriormente."


Jo a fazer o relatório de uma aula exactamente igual a uma que já tinha tido antes, dada por um professor X para ser avaliado pelo mesmo professor X:
"Uma parte significativa destes conceitos já tinha sido abordada na aula prática da semana anterior, também com o professor X, pelo que para mim esta aula foi acima de tudo uma óptima maneira de sistematizar os conhecimentos".

Da época de exames

Percebo que ando a dormir poucas horas por noite quando o despertador toca e a primeira coisa que me vem à cabeça é a música do Vitinho...

domingo, 8 de janeiro de 2012

Dá que pensar...

"O “amor à camisola” (partilhado do mural de Tiago Tribolet de Abreu


O Serviço Nacional de Saúde funciona 24 sobre 24 horas, 7 dias por semana, semana após semana. Como é isso é feito? Os enfermeiros e os auxiliares trabalham por turnos. Os médicos não. Os médicos têm um horário “normal”, X horas por semana (35, 40 ou 42 horas, conforme o regime de trabalho), em que fazem tarefas “normais”: cuidam dos doentes internados nas enfermarias, fazem consultas, exames complementares, cirurgias... Dentro dessas horas “normais”, estão incluídas 12 horas de “urgência”. São horas em que prestam serviço nos Serviços de Urgência, Unidades de Cuidados Intensivos, Urgências Internasde apoio aos serviços, etc... Porém, as 12 horas semanais de “urgência” de todos os médicos não chegam para assegurar o funcionamento 24 sobre 24 horas, 7 dias por semana, semana após semana, de todos os serviços de saúde que não podem parar. Por esse motivo, há mais de 30 anos que, por lei, os médicos podem ser obrigados, mesmo que não queiram, a fazerem até 12 horas extraordináriasde trabalho por semana. O problema é que, mesmo essas 12 horas extraordinárias de todos os médicos não chegam para assegurar o funcionamento 24 sobre 24 horas, 7 dias por semana, semana após semana, de todos os serviçosde saúde que não podem parar. Então, já há muito tempo, os médicos trabalham o seu horário semanal habitual, trabalham as 12 horas extraordinárias a que são obrigados por semana, e, muitas vezes, trabalham ainda mais períodos de 12 ou 24 horas extraordinárias a que não são obrigados, mas a que se dispõem mesmo assim. Porquê? Por motivos de dois tipos: 
1) motivos financeiros: as horas extraordinárias são pagas a um valor que permite aos médicos aumentarem o seu vencimento mensal. 
2) “amor à camisola”: os médicos trabalham para instituições às quais sentem pertencer. O prestígio da instituição é o seu prestígio. O desprestígio da instituição é também o seu. Quando um colega lhes diz “tenho um buraco na escala de urgência da próxima semana, não me fazes um favor e fazes mais 12 horas?”, com frequência dizem que sim, por sentirem ser um pouco o seu “dever” assegurar o funcionamento sem falhas da “sua” instituição. O problema é que este “amor à camisola” já há alguns anos que já não existe, que é passado. Porquê? Os médicos deixaram de pertencer ao “quadro” do hospital, passaram a ser contratados a Contratos Individuais de Trabalho. As vantagens não financeiras desapareceram (ADSE, apoio na doença, segurança no trabalho e nas regras de contratação, etc..). Deixou de haver impedimento às mudanças demédicos de um hospital para outro, o que passou a acontecer com frequência. Passaram a trabalhar nos hospitais, nomeadamente nas urgências, médicos “free-lance” que fazem 12 horas de urgência neste hospital, 12 horas no outro hospital, sem pertencerem propriamente a nenhum. Os médicos deixaram de “pertencer” a este ou àquele hospital, e passaram a existir no hospital muitos médicos que lá vão trabalhar só umas horas. E daqui a uns meses já são outros. Desapareceu o “amor à camisola”. Sobraram os motivos financeiros. Mesmo com estes, sempre foi difícil arranjar médicos para assegurarem todos os serviços, 24 sobre 24 horas. E agora... Com o novo Orçamento de Estado, o Ministro da Saúde acabou com este último incentivo às horas extraordinárias. E abriu uma Caixa de Pandora da qual não se apercebeu. Após anos e anos a fazerem horas intermináveis extra nas urgências, os médicos já não têm agora nenhum motivo para as fazerem. Já não são obrigados por lei a fazerem horas extra. Já não lhes é financeiramente compensador fazerem horas extra. Já não sentem os problemas da instituição como “seus”. Os serviços não funcionam sem as horas extra dos médicos. Mas estes estão fartos. Aceitaram o corte de 10% no vencimento em nome da crise (como todos os outros funcionários públicos). Aceitaram o corte de 2 ordenados em nome da crise: total 23% do vencimento (como todos os outros funcionários públicos). E até aceitam o corte no preço pago pelas horas extra. Só não aceitam é fazê-las."

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Início do ano

Uns ficam contentes porque vão aos saldos e compram três mil peças de roupa por metade do preço.
Outros ficam contentes porque têm uns diazinhos de férias.
Outros ficam contentes porque reencontram os amigos e colegas depois das férias de Natal.
Eu fico contente porque fiz o meu primeiro toque rectal! Enaaaaaaa tão crescida que eu estou!!!!!!!!!!!