quinta-feira, 31 de maio de 2012
Da manifestação:
Hoje foi assim.
Sem grandes alaridos, sem grandes confusões, tentámos mostrar a nossa opinião sobre um assunto que é muito delicado para a opinião pública em geral.
E eu fiquei satisfeita com o resultado. Pelo menos a mensagem que passou foi a correcta:
http://www.publico.pt/Sociedade/mil-estudantes-de-medicina-protestam-contra-falta-de-vagas-para-internato--1548422
terça-feira, 29 de maio de 2012
sábado, 26 de maio de 2012
Aos meus seguidores NÃO médicos/NÃO estudantes de medicina:
O curso de medicina é um curso de 6 anos. No final desses 6 anos temos aquilo a que se chama "ano comum" que é um ano só de estágio remunerado em que temos contacto e trabalhamos em várias especialidades de forma a adquirimos mais prática e competências clínicas. No final do Ano Comum cada um escolhe uma especialidade. São-nos comunicadas quantas vagas vão abrir em cada especialidade e em que hospitais e, depois de termos sido seriados com base na nota do exame de acesso à especialidade, cada um escolhe a especialidade que quer. O internato da especialidade dura entre 4 e 6 anos.
Ou seja, quando acabamos o curso (os 6 primeiros anos) não somos médicos mas sim "pré-médicos".
Para sermos Médicos, em Portugal, temos de fazer um internato (=especialidade).
Ao longo dos últimos anos tem-se assistido a um aumento do número de alunos que entram em Medicina em Portugal (as faculdades têm aberto sempre mais vagas). Contudo neste momento o país não tem capacidade para formar tantos especialistas como o número de alunos que entram.
Resultado: muito em breve vamos ter pessoas a acabar o curso que não vão ter vaga para entrarem na especialidade e, portanto, não irão ser Médicos.
Gostava que me dessem a vossa opinião sobre este assunto porque é sempre bom ter uma opinião vinda "de fora".
Ou seja, quando acabamos o curso (os 6 primeiros anos) não somos médicos mas sim "pré-médicos".
Para sermos Médicos, em Portugal, temos de fazer um internato (=especialidade).
Ao longo dos últimos anos tem-se assistido a um aumento do número de alunos que entram em Medicina em Portugal (as faculdades têm aberto sempre mais vagas). Contudo neste momento o país não tem capacidade para formar tantos especialistas como o número de alunos que entram.
Resultado: muito em breve vamos ter pessoas a acabar o curso que não vão ter vaga para entrarem na especialidade e, portanto, não irão ser Médicos.
Gostava que me dessem a vossa opinião sobre este assunto porque é sempre bom ter uma opinião vinda "de fora".
sexta-feira, 25 de maio de 2012
Só assim numa de fazer inveja...
Os meus próximos dois Sábados vão ser passados no Rock in Rio.
Achei que iam gostar de saber.
Achei que iam gostar de saber.
terça-feira, 15 de maio de 2012
Respostas ao desafio
Meus queridos, venho aqui informar-vos de que, com excepção da ' que me mandou as respostas dela por SMS mais ninguém acertou...
1 - Tenho medo de gatos. - Falso!!! Não ADORO gatos. Não ADORO animais em geral. Mas os gatos até estão lá no topo da lista das preferências. Medo a sério tenho de cães. Daqueles medos que me fazem trepar pela pessoa mais próxima acima se com isso puder evitar algum tipo de contacto. Estou muito melhor desta fobia. Ainda hoje um cãozinho me veio cheirar os ténis e eu fiquei muito quietinha e em silêncio até ele se ir embora.
2 - Sou incapaz de estar na praia sem ir ao mar. - Verdade! Adoro o mar. Não sou a maior louca que existe à face da terra pelo Verão, em pouco tempo farto-me de estar na praia, mas não perdoo uma ida ao mar sempre que lá estou. Nem que esteja gelada.
3 - Já comecei uma relação graças ao Facebook. - Verdade! Comecei a falar com o meu namorado graças ao Facebook. Já o conhecia de vista há muitos anos. Na realidade, já o conhecia de vista há 19 anos. Mas julgo que a primeira vez que falámos foi mesmo através desta rede social. E foi por aí que combinámos o primeiro encontro e portanto, avé Facebook.
4 - No 9º ano estava indecisa entre ciências, economia ou ir para o conservatório. - Falso!!! No 9º ano a dúvida estava entre ciências (para ser médica), letras (para ser professora de inglês) ou conservatório (para ser cantora). A fase das cantorias passou cedo. Achei que me contentava com uma ou duas idas ao Karaoke por ano nas férias de Verão e a cantar diariamente no chuveiro (e mais tarde no carro. A dúvida entre ciências e letras acompanhou-me durante todo o secundário. Achei que devia ir para ciências porque para ser professora de inglês só precisava do exame de Português (que faria em qualquer área) e de Inglês (que conseguia fazer sem grande esforço) e assim podia adiar a escolha. Só ficou posta de parte a ideia de ser Professora de Inglês já no 12º ano e mesmo assim ainda hoje acho que, se tivesse feito essa escolha, não seria infeliz.
5 - Durmo uma média de 7 horas por noite durante a semana. - Falso. Era bom, era bastante agradável, mas arrisco dizer que em grande parte das noites não chega às 6 horas.
6 - Tenho dezenas de poemas que escrevi quando era adolescente que só foram lidos por 5 pessoas. - Verdade. Toda a gente tem as suas crises de adolescência, os seus corações partidos. Eu tive a minha crise no 12º ano e na altura pareceu-me bem pôr as coisas em papel. Os poemas foram lidos pela Incógnita, pela Lexy, pela minha avó, pela IR e por uma outra amiga minha que entretanto foi viver para os EUA.
6 - Tenho dezenas de poemas que escrevi quando era adolescente que só foram lidos por 5 pessoas. - Verdade. Toda a gente tem as suas crises de adolescência, os seus corações partidos. Eu tive a minha crise no 12º ano e na altura pareceu-me bem pôr as coisas em papel. Os poemas foram lidos pela Incógnita, pela Lexy, pela minha avó, pela IR e por uma outra amiga minha que entretanto foi viver para os EUA.
7 - Quando gosto das pessoas faço questão de lhes dizer. - É verdade. Quando gosto das pessoas digo-lhes. Se estiver com elas todos os dias provavelmente até lhes relembro disso todos os dias. Àquelas pessoas com quem não estou todos os dias digo quando calha estarmos juntas ou posso até mandar uma mensagem do nada a dizer isso.
domingo, 13 de maio de 2012
Desafio
Pois que já que a ' nos deixou à vontade, roubei-lhe o desafio:
Regras:
1. Dizer 7 factos sobre ti (dos quais 3 são mentira);
2. Desafiar os seguidores a descobrir quais os 3 que são falsos;
3. Fazer um post a denunciar as tuas mentirinhas uns dias depois;
4. Passar o desafio a 5 seguidores que consideres merecedores, e a quem queiras agradecer o carinho que têm tido contigo;
Passando então aos factos:
1 - Tenho medo de gatos.
2 - Sou incapaz de estar na praia sem ir ao mar.
3 - Já comecei uma relação graças ao facebook.
4 - No 9º ano estava indecisa entre ciências, economia ou ir para o conservatório.
5 - Durmo uma média de 7 horas por noite durante a semana.
6 - Tenho dezenas de poemas que escrevi quando era adolescente que só foram lidos por 5 pessoas.
6 - Tenho dezenas de poemas que escrevi quando era adolescente que só foram lidos por 5 pessoas.
7 - Quando gosto das pessoas faço questão de lhes dizer.
Quanto à parte de passar o desafio, queridos seguidores, levem-nos à vontade;)
terça-feira, 8 de maio de 2012
Esclarecida
Black patients are those of African or Caribbean descent and not mixed-race, Asian or Chinese patients.
Kumar
segunda-feira, 7 de maio de 2012
Planos de Verão 2012 - Parte I
Às 23:50 tocou o meu despertador para me avisar de que estava quase na hora de iniciarem as inscrições nos estágios de verão.
Não sei se é vício, se amor pelo que faço (ou quero um dia vir a fazer) ou simplesmente estupidez.
Facto é que, novamente, 2 semanas das minhas férias de Verão serão, se tudo correr bem, passadas em estágio voluntário num hospital. E mal posso esperar por saber os resultados das colocações.
Não sei se é vício, se amor pelo que faço (ou quero um dia vir a fazer) ou simplesmente estupidez.
Facto é que, novamente, 2 semanas das minhas férias de Verão serão, se tudo correr bem, passadas em estágio voluntário num hospital. E mal posso esperar por saber os resultados das colocações.
quarta-feira, 2 de maio de 2012
Dos últimos dias
Os últimos dias têm sido desgastantes. Sempre a correr de um lado para o outro, com a sensação de estar permanentemente numa oral porque a cada minuto alguém me pergunta qual é o prognóstico, porque está a fazer o medicamento X ou Y, porque esteve entubado, porque é que já não está, o que é um coma profundo, o que é que isso significa, se vai voltar a acordar, porque é que não se faz um transplante, qual o resultado da TAC... como se eu soubesse... e eu não sei... não sei porque não conheço a pessoa em questão. Não sei porque, pela primeira vez na minha vida entrei numa Unidade de Cuidados Intensivos sem fazer a mínima ideia do que estava à espera de encontrar, ou de quem. Não sei porque há coisas que eu ainda não tenho de saber. E eu estudo, e procuro nos livros e falo com colegas e tento fazer o melhor que sei, mas o melhor que sei não é o suficiente porque mesmo que soubesse tudo não está nas minhas mãos. E eu sei disso mas devo ter um qualquer "complexo de salvadora", uma incapacidade de ficar quietinha no meu lugar a ver as coisas acontecerem lá fora.
E depois no final de tudo isto, mesmo para acabar em grande vem a pergunta que me fazem todos os dias uma média de 10 vezes: "Então e já escolheu a especialização?". E eu respiro fundo. Bem fundo. E digo com um sorriso que não.
E depois no final de tudo isto, mesmo para acabar em grande vem a pergunta que me fazem todos os dias uma média de 10 vezes: "Então e já escolheu a especialização?". E eu respiro fundo. Bem fundo. E digo com um sorriso que não.
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