"Um médico não pode ter medo".
Foi o que me disseram no princípio da semana. Que tinha de fazer as coisas sem medo, que estavamos ali para melhorar os problemas das pessoas e que isso era uma coisa nobre embora nem sempre fosse fácil. Por isso esta semana tenho picado todos os doentes do serviço, ora para tirar sangue, ora para fazer gasometrias, e o medo de os magoar quando faço isto desapareceu.
Mas hoje tive medo. Tive medo quando quase morreu um doente à minha frente e eu (nós) sem podermos fazer grande coisa. Tive medo. Tenho medo da sensação de impotência. E pela primeira vez neste estágio tive um momento do qual não gostei.
2 comentários:
Um abraço no coração.
Obrigada:)
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