Foi esta a frase que me acompanhou num dia qualquer desta semana (ou da semana passada, sinceramente já nem sei) no caminho de comboio até à faculdade. Eu nunca leio o jornal no comboio. Prefiro ir a ver a paisagem, sem pensar em grande coisa (até porque normalmente ainda é muito cedo para pensar). O sr. da frente é que tinha o jornal aberto com esta frase escrita em letras gordas mesmo em frente do meu nariz.
Só consegui ler algumas partes do artigo, mas acho que se foi escrito de um modo completamente literal (era sobre doentes psiquiátricos, daqueles que não conseguem fazer nada porque têm medo de morrer). Com aquele título (que não fez muito sentido na altura porque eu de manhã não funciono a 100%) teria sido muito interessante outra abordagem.
Hoje dei por mim a pensar que só é feliz quem não tem medo de ser infeliz, quem arrisca e sai da “zona de conforto”, dá um passo em frente com olhos vendados na esperança de esbarrar com aquilo que procura (embora se arrisque a cair num buraco e a magoar-se a sério). E se por acaso cairmos, havemos de nos aprender a levantar, tratar dos arranhões e daqui a uns tempos lá estaremos nós a dar outro nó na venda.
A verdade é que se não valesse a pena nem sempre jogar pelo seguro, já teríamos aprendido a ficar quietinhos, não?
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